terça-feira, 16 de junho de 2009

em todos sempre vejo você.

Talvez não encontro valor para te dizer adeus, e te perder para sempre sem explicação. Abri minhas asas ao vento para iniciar o voo, e esquecer que te quero e te deixar ir. E não bastou te querer amor sem medidas, e a vida nos separou, sendo ladrão dos meus dias quando era mais sua que minha. Lindos sonhos Que a gente viveu, faziam parte de uma verdade, em outros braços você se escondeu, fiquei perdido e brigando com a saudade. Eu até ja me esqueci que ainda posso amar, quando eu saio por ai, só sei te procurar, seu calor ficou na minha pele e não quer sair da armadilha de uma paixão. Não da pra fugir. Posso trocar de cidade ou de fé, de palavras de idioma ou de pele. Paralisar este momento e correr, fazer o futuro e te ver depois. E te recordarei, eu te recordarei, ainda que o mundo se vire e não haja mais, e já não exista nada mais. Posso deixar de sentir ou de ser, me esquecer de você, eu que sei. Talvez suas coisas ao fim não façam bem, talvez minha alma te perca também, mais ainda que remova meus sentimentos, ainda que se acabe e se detenha o tempo, ainda que se desfaçam todas as lembranças, aqui segue estando você. Te sinto, te sigo, te vejo, te escuto, em todos te vejo, em todos sempre você.

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